terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Dom Casmurro ( Machado de Assis)




 Olá, pessoas!

   No dia 10 de novembro de 2017, o grupo “Além da Leitura” reuniu-se para mais um compartilhamento de leitura. Desta vez,  a obra contemplada foi o grande clássico da literatura brasileira, “Dom Casmurro”, do escritor realista Machado de Assis (1839-1908).
   A conversa foi mediada por Jéssika  Lourrane  Sirqueira Leal, acadêmica do 8º período de Letras/ Português ,da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus universitário de Araguaína/Unidade Cimba.
   Neste dia, contamos com a presença do professor e escritor  Orestes Branquinho Filho e do também professor e escritor José Fernandes Concesso. Destacamos que ambos são escritores participantes da Academia de Letras de Araguaína (ACALANTO).
Também houve uma performance realizada por Andreia Leodoro de Andrade, aluna do curso de Letras/português. A partir do livro em foco, a referida aluna montou o monólogo da personagem Capitu.

  "Aqui eu, Capitu, vista através de Bentinho como olhos presenteados pelo Diabo, olhos de cigana obliqua e dissimulada, com essa descrição não há de reparar se algum dia fui injustiçada?
Ah! Pobre Bentinho com o seu coração e mente enciumado reside sombriamente a face de Hiago e como se não fosse muito, criara ilusões na sua cabeça,  fazendo um pré pensamento, um julgamento, como um louco juiz já bate o martelo, o olho assustada vendo  a personalidade de Otelo.
Sofro com essa injustiça, com esse desatino que pouco a pouco vejo as parcas traçarem meu destino. Onde está o homem no qual me entreguei? Louco? Nosso matrimônio aah me da pena! Pois ao seus olhos sou vista como a própria Helena, não pela beleza ou sua Glória mas sim como a Helena causadora da queda de Tróia [...]”





Logo após a apresentação, a mediadora pediu para que os convidados e participantes descrevessem  as suas experiências enquanto leitores  e como apreciadores  da leitura da obra Dom Casmurro. Por meio destes relatos destacamos os seguintes pontos:


·  O autor começa pelo fim, para dizer o inicio da história;
·   Incógnita sobre a traição;
·  Ciúmes obsessivo de Bentinho ;
·    A história narrada em 1° pessoa ;
·  Intertextualidade com Otelo;
·   A intenção do autor é não deixar claro algumas lacunas, para que o leitor possa tirar suas próprias conclusões.


       Alguns fragmentos para apreciação do leitor:

"A alma é cheia de mistérios"
"Se a felicidade conjugal pode ser comparada a sorte grande, eles tiraram no bilhete comprado da sociedade"
"Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem"
"Você já reparou nos olhos dela? São assim de cigana obliqua e dissimulada"


sábado, 21 de outubro de 2017

José Saramago - O Conto da Ilha Desconhecida

Olá, pessoas!

No dia 17 de Outubro de 2017, o grupo “Além da Leitura” se reuniu para mais um encontro/ debate; desta vez a obra apreciada foi 'O Conto da Ilha Desconhecida’, do autor (escritor) contemporâneo José Saramago.

Três edições do livro A Ilha Desconhecida de José Saramago
Foto divulgação: Três edições de O Conto da Ilha Desconhecida - José Saramago 

Autor de uma escrita muito peculiar (particular), Saramago foi um importante escritor português, ganhador de vários prêmios importantes, entre eles o Prêmio Nobel de Literatura e o Prêmio Camões. A partir das diferentes perspectivas de leitura,  somos levados a propor aproximações de temáticas do cotidiano com a obra  em questão.  Encontramos temáticas que abordam uma feroz crítica da desigualdade social.

O debate foi mediado por Luís Eduardo Vitor de Castro, acadêmico do 8° período do curso de Letras, da Universidade Federal do Tocantins / Câmpus Araguaína.

A interlocução se deu a partir das inferências dos participantes a respeito do título do conto, o que serviu de mote para a discussão de como os participantes elegem uma obra para leitura própria, na qual foram levantadas pontos como as características "extraliterárias" tais como: o titulo; sinopse da 4° capa; editora; o resumo (comentário) da orelha; etc.

Logo em seguida, os participantes discutiram outros pontos como:

A força da personagem feminina (mulher da limpeza) na narrativa;
O egoísmo do Rei;
A persistência do protagonista  (homem do barco) em busca dos seus sonhos;
O barco como instrumento de efetividade dos sonhos;
O que seria a Ilha Desconhecida para cada participante;
A hierarquia de poder falha no castelo do Rei;
O desejo como um dos temas principais no conto.

Alguns fragmentos da obra para apreciação dos leitores:

“Acordou abraçado à mulher da limpeza, e ela a ele, confundidos os corpos, confundidos os beliches, que não se sabe se este é o de bombordo ou o de estibordo. Depois, mal o sol acabou de nascer, o homem e a mulher foram pintar na proa do barco, de um lado e do outro, em letras brancas, o nome que ainda faltava dar à caravela. Pela hora do meio-dia, com a maré, A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma.”

“Homem do barco: Sim, às vezes naufraga-se pelo caminho, mas se tal me viesse a acontecer, deverias escrever nos anais do porto que o ponto a que cheguei foi esse.
Capitão: Queres dizer que chegar, sempre se chega.
Homem do barco: Não serias quem és se não o soubesse já.”

“Homem do barco: Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós.
Mulher da limpeza: Se não saímos de nós próprios, queres tu dizer.
Homem do barco: Não é a mesma coisa.”

“Homem do barco: Se não sais de ti, não chegas a saber quem és.
Mulher da limpeza: O filósofo do rei, quando não tinha que fazer, ia sentar-se ao pé de mim, a ver-me passajar as peúgas dos pajens, e às vezes dava-lhe para filosofar, dizia que todo o homem é uma ilha,[...].”

domingo, 10 de setembro de 2017

O Cortiço ( Aluísio Azevedo)

                                            






Olá, pessoas!

      
No último dia 30/07/17, o grupo " Além da Leitura" discutiu em seu encontro o livro ''O Cortiço",de Aluísio  Azevedo.
     Esse autor pertencente ao movimento naturalista, na obra citada trabalha a essência humana usando como instrumento a aglomeração de diversas classes sociais em uma habitação coletiva, buscando explorar a própria degradação humana.
    O debate foi mediado por Edmaira Eduardo da Silva, acadêmica do curso de Letras, da Universidade Federal do Tocantins / Câmpus Araguaína.
    A primeira interlocução foi feita a partir da construção do Cortiço e do papel ambíguo desse cenário de contrastes sociais: o cortiço como espaço, local onde se passa a história e o cortiço como personagem principal.

Logo em seguida, os participantes discutiram outros pontos como:
  • A  rivalidade entre João Romão e Miranda ( Burguesia contra Nobreza).
  • O desenvolvimento dos personagens.
  • A caracterização imaginária da identidade brasileira e a contraposição da identidade portuguesa.
  • A visão negativa do ser humano.
  • Os temas polêmicos presentes na obra.
  • O surgimento das favelas.
  • Considerações finais sobre a obra.
Alguns fragmentos da obra para apreciação dos leitores:

" E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo,daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco."

" Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos,mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas."

"Não era a inteligência  nem a razão o que lhe apontava o perigo, mas o instinto, o faro sútil e desconfiado de toda fêmea pelas outras, quando sente seu ninho exposto."

" O rumor crescia, condensando-se; o zum-zum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda;ensarilhavam-se discussões e resingas; ouviam-se gargalhadas e pragas;já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida,o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra."


Notícias

O curso de Letras/Português da Universidade Federal do Tocantins / Câmpus Araguaína , foi classificado como cinco estrelas pelo Guia do estudante Melhores Universidades 2017, da Editora Abril.


Selo de excelência recebido pelo Curso de Letras do Cãmpus de Araguaína (Imagem: Guia do Estudante / Editora Abril)
Selo de excelência recebido pelo Curso de Letras do Câmpus de Araguaína (Imagem: Guia do Estudante / Editora Abril)


Fonte:http://ww2.uft.edu.br/index.php/noticias0/20238-uft-tem-40-cursos-de-graduacao-estrelados-no-guia-do-estudante

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Tributo a Machado de Assis

Olá, pessoas!

Este mês, as obras escolhidas são de Machado de Assis, em comemoração ao seu aniversário de 178 anos.
Foto divulgação: Machado de Assis (1839 - 1908), aos 57 anos

No dia 23 de junho de 2017, o grupo "Além da Leitura" reuniu-se tendo como convidada a professora Naiane Vieira dos Reis, doutoranda do programa de Pós-graduação em Letras e Literatura da UFT, com a finalidade de debater dois contos do Machado de Assis, a saber: "Pai contra mãe" e "Missa do galo."
O debate foi mediado por Bhryan Gama Barbosa, acadêmico do curso de História, da Universidade Federal do Tocantins/ Câmpus de Araguaína. A interlocução foi iniciada a partir de perguntas motivadoras lançadas ao grupo pelo debatedor.
 A convidada destacou que o movimento de (re)leitura de Machado de Assis a levou a se deparar com a faceta sempre irônica do autor em questão. Em relação ao conto "Pai contra mãe'', a convidada ressaltou que " o conto tem a narrativa do egoísmo, por cada personagem está lutando pelos seu interesse. Clara e Cândido querem ter um filho. A tia quer que não seja ameaçada a sua situação financeira."
A convidada em interlocução com o grupo, fez algumas incursões nos contos, destacando alguns pontos:

  • A crueldade humana no conto "Pai contra mãe";
  • A fidelidade da personagem "Conceição" no conto "Missa do galo";
  • A resistência da escrava no conto "Pai contra mãe";
  • O silêncio como mecanismo de sedução entre "Conceição" e "Sr.Nogueira" no conto "Missa do galo."

Foto divulgação: Livro de contos, Machado de Assis.


Alguns fragmentos das obras para apreciação dos leitores:

"No extremo da rua, quando ela ia a descer a de S. José, Cândido Neves aproximou-se dela. Era a mesma, era a mulata fujona. --Arminda! bradou, conforme a nomeava o anúncio.
Arminda voltou-se sem cuidar malícia. Foi só quando ele, tendo tirado o pedaço de corda da algibeira, pegou dos braços da escrava, que ela compreendeu e quis fugir. Era já impossível. Cândido Neves, com as mãos robustas, atava-lhe os pulsos e dizia que andasse. A escrava quis gritar, parece que chegou a soltar alguma voz mais alta que de costume, mas entendeu logo que ninguém viria libertá-la, ao contrário. Pediu então que a soltasse pelo amor de Deus." (Pai contra mãe)


"O amor traz sobrescritos." (Pai contra mãe)

"A ESCRAVIDÃO levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha-de- flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dous para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber. perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dous pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de máscaras." (Pai contra mãe)

"--Estou grávida, meu senhor! exclamou. Se Vossa Senhoria tem algum filho, peço-lhe por amor dele que me solte; eu serei tua escrava, vou servi-lo pelo tempo que quiser." (Pai contra mãe)

"E não saía daquela posição, que me enchia de gozo, tão perto ficavam as nossas caras." (Missa do galo)

"Tal foi o calor da minha palavra que a fez sorrir."(Missa do galo)

"O teatro era um eufemismo em ação." (Missa do galo)

"Durante a missa, a figura de Conceição interpôs-se mais de uma vez, entre mim e o padre." (Missa do galo)

Fotos do encontro:



Foto divulgação: Grupo Além da leitura.
Foto divulgação: Grupo Além da leitura mais convidados. 


domingo, 11 de junho de 2017

Clarice Lispector


                 A hora da estrela




Ilustração da capa do livro "A Hora da Estrela" feita por Flor Opazo para a Editora Rocco Ltda. Foto: divulgação




Olá, pessoas!

No último dia 02/06, o grupo “Além da Leitura” discutiu em seu encontro o livro “A hora da estrela” (1977), de Clarice Lispector. Obra que conta a história da alagoana Macabéa contada passo a passo pelo escritor Rodrigo S.M., alter - ego da própria Clarice Lispector, de um modo que permite aos leitores buscar acompanhar o seu processo de criação.
A nossa convidada especial para esse encontro foi a professora Maria Eleuda de Carvalho, doutora em Literatura Brasileira e docente no curso de Letras da Universidade Federal do Tocantins, Câmpus  de Araguaína.
Primeiramente, a nossa convidada nos falou um pouco das suas opiniões sobre a obra “A hora da estrela’’, pontuando o que esta obra representava para  ela. Para o debate no grupo, era a terceira vez que a convidada se reencontrava com esta obra.
Nessa releitura, a convidada destacou que “A hora da estrela” é permeada de musicalidade em grande medida. Tanto que o fragmento selecionado pela convidada encontra-se na dedicatória da obra. Além  disso, a convidada destacou  algumas características, tais como: 

  • "Deboche” da autora em desdenhar da sua própria obra;
  •     A musicalidade dentro da dedicatória;
  •     Indecibilidade. 







 “Pois dedico esta coisa aí ao antigo Schumann e sua doce Clara que são hoje ossos, ai de nós. Dedico-me a cor rubra e escarlate como o meu sangue de homem em plena idade e portanto  dedico-me a meu sangue. Dedico-me sobre tudo aos gnomos, anões, sílfides e ninfas que me habitam a vida. Dedico-me à saudade de minha antiga pobreza ,quando tudo era mais sóbrio e digno e eu nunca havia comido lagosta. Dedico-me  à tempestade de Beethoven. À vibração das cores  neutras de Bach. A Chopin que me amolece os ossos. A Stravinsky que me espantou e com quem voei em fogo. À “Morte e Transfiguração”, em que Richard Strauss me revela um destino ?  Sobretudo dedico- me às vésperas de hoje e a hoje , ao transparente véu de Debussy, a Marlos  Nobre, a Prokofiev, a Carl Orff, a Schoönberg, aos dodecafônicos , aos gritos rascantes dos eletrônicos.”

No decorrer da discussão, a convidada e outros membros do grupo fizeram  alusão a outros textos literários, como “O espelho” e  “ A teoria do medalhão”, de Machado de Assis. A convidada também notou um elenco de títulos que estão na própria obra  ( A hora da estrela). Sendo alguns presentes na história como frases. A professora Eleuda fez menção a esse elenco de 12 títulos para marcar a sua “chave-de-leitura” para a obra em questão que é a:“indecibilidade”.
 Após uma série de diálogos e interlocuções, o grupo  foi demostrando, a partir de fragmentos da obra, como “ A hora da estrela” foi afetando o percurso de leitura de cada membro, que foi sendo partilhado de forma deleitosa.


Fragmentos da obra  “ A hora da estrela” , para apreciação dos leitores.


“ Ela sabia o que era desejo – embora não soubesse que sabia.
Era assim: ficava faminta mas  não de comida, era um gosto meio doloroso, que subia do baixo ventre e arrepiava o bico dos seios e os braços vazios sem abraço. Tornava-se toda dramática e viver  doía. Ficava então meio nervosa e Glória  dava água com açúcar.”


Macabéa - “ Nascera inteiramente raquítica, herança do sertão – os maus antecedentes de que falei.Com dois anos de idade lhe havia morrido os pais de febre ruim no sertão de Alagoas, lá onde o diabo perdera as botas.
Muito depois fora para Maceió com a tia beata,  única parenta sua no mundo.”  

“ Ela estava enfim livre de si e de nós. Não vos assusteis, morrer é um instante , passa logo , eu sei porque acabo de morrer com a moça.
Desculpai-me  essa morte”

Esperamos que vocês tenham apreciado os pontos desse encontro.
     


                                                                                                                   Grupo Além da Leitura.



 



Seja bem-vindo ao Blog "Além da Leitura"

Este projeto surgiu de uma enorme paixão pela literatura e pelo incontrolável desejo de falar sobre livros com outros leitores. Abrindo assim espaço para diálogos e discussões, visando o compartilhamento de ideias, impressões e olhares com outros acadêmicos da Universidade Federal do Tocantins, Câmpus de Araguaína. Como acadêmicos e leitores viciados nós acreditamos na fruição literária como um bem imprescindível à vida do homem. E sabemos que diálogos literários são capazes de ampliar o nosso senso crítico e as nossas noções do mundo literário.

Esses momentos de discussões e de partilhas de impressões sobre livros, foi uma iniciativa de alguns acadêmicos de Letras (Port. e suas respectivas Literaturas), da UFT que a princípio criaram um simples círculo de debate, a fim de discutirem obras literárias e promover o pensar reflexivo. No início e antes do pleno desenvolvimento deste projeto, dialogamos sobre clássicos da literatura como "Senhora", de José de Alencar,  "O menino do pijama listrado", do irlandês Jhon Boyne e "O crime do padre Amaro", do autor português Eça de Queirós. Este projeto cresceu,  "amadureceu" e foi "abraçado" pelos professores doutores Eliane Cristina Testa e João de Deus Leite, que o coordenarão, como Projeto de Extensão da Universidade Federal do Tocantins no período de 01 ano (2017-2018). Pretendemos, por meio desse Blog, compartilhar com outros leitores nossas reflexões e principais pontos explanados durante os nossos encontros. E a ideia é sempre postar fragmentos dos livros discutidos, que serão selecionados por meio do grupo no ato da discussão. Além disso, incluiremos as opiniões e as críticas dos nossos convidados especiais, que serão professores universitários e pesquisadores da área de Letras e de áreas afins. Optaremos por leituras, por debates e, posteriormente, por postagens nesse Blog literário, não apenas por obras literárias que são consideradas como clássicos da literatura universal, mas também, na medida do possível, por livros que estão "em alta" no mundo literário, como lançamentos e obras que serão adaptadas para o cinema. Visando manter nossos seguidores atualizados neste vasto e encantador universo da literatura, e esperamos criar um espaço dinâmico e de qualidade com trocas de saberes e incentivo à leitura, e por ventura, a produção textual, porque acreditamos que a literatura é uma forma servil de sonhar.

Alguns membros do projeto Além da Leitura: Luis Eduardo; Thais Almeida; Edmaira Eduarda; Bhryan Gama; Andressa Duarte; Débora Aparecida; Thaís Helena; Jherllison Monteiro e Felipe Maranhão